Estrategista, estamos sendo indagados sobre as causas de óbito materno e neonatal. Vamos aproveitar e fazer uma revisão?

Conceitualmente, a morte materna corresponde “a morte de mulheres durante a gestação ou dentro de um período de 42 dias após o término da gravidez, devido a qualquer causa relacionada ou agravada pela gravidez ou por medidas tomadas em relação a ela, porém não se motivada a causas acidentais ou incidentais” (CID-10). Podemos classificar a morte materna como:

- Causa obstétrica direta: óbito devido aspectos relacionados à gravidez (como hemorragias e hipertensão e diabetes desenvolvidos na gestação), parto ou puerpério e a intervenções ou omissões.

- Causa obstétrica indireta: óbito devido doenças relacionadas a condições patológicas que a mulher já tinha e foram agravadas pela gestação, ou por doenças desenvolvidas durante a gestação (exemplos: hipertensão pré-existente e diabetes pré-existente).

Quanto a temporalidade, pode-se ainda definir a “morte materna tardia”, a qual corresponde ao óbito que ocorrente entre após 42 dias e até 1 ano do parto, e resulta de causas obstétricas diretas ou indiretas.

As principais causas obstétricas das mortes maternas são hemorragia, hipertensão e infecção. Destaco para você que a hipertensão se for desenvolvida na gestação é uma causa direta (apenas será indireta se for prévia à gravidez).

Já em relação aos óbitos neonatais, se caracterizam por aqueles que ocorrer entre o nascimento e os 27 dias completos de vida (ou “antes do 28º. dia de vida”), dividindo-se em óbitos neonatais precoces (até 7 dias) e tardios (a partir de 7 até 27 dias completos), sendo a prematuridade a principal responsável.

Vamos analisar as alternativas: