Na hipertensão gestacional (sem proteinúria), o diagnóstico é retrospectivo: (I) hipertensão transitória da gravidez - a pressão retorna ao normal até 12 semanas após o parto, ou (II) hipertensão crônica - a elevação da pressão arterial persiste além de 12 semanas após o parto. 

A definição de hipertensão arterial é a pressão arterial igual ou maior que 150/90mmHg baseada na média de pelo menos, duas medidas. Considera-se pressão sistólica o primeiro ruído (aparecimento do som) e a pressão diastólica o quinto ruído de Korotkoff (desaparecimento do som) 

A eclampsia caracteriza-se pela presença de convulsões tônico-clônicas generalizadas ou coma em mulher com qualquer quadro hipertensivo, não causadas por epilepsia ou qualquer outra doença convulsiva. Só ocorre na gravidez e durante o trabalho de parto. 

A pré-eclâmpsia é a hipertensão que ocorre após 20 semanas de gestação (ou antes, em casos de doença trofoblástica gestacional ou hidrópsia fetal) acompanhada de proteinúria, com desaparecimento até 16 semanas após o parto. É classificada em leve e grave. 

As gestantes com quadro de pré-eclâmpsia leve devem ser imediatamente hospiralizadas para avaliação clínica e laboratorial. A terapia medicamentosa com anti- hipertensivos orais também deve ser imediatamente instituída.