Uma paciente de 25 anos de idade, primigesta, com idade gestacional de 38 semanas e três dias, deu entrada no pronto-atendimento da seção de obstetrícia do Hospital do Servidor Público Estadual (HSPE), em início de trabalho de parto. Hipertensa, em uso de alfa-metildopa (2 g/dia) e de besilato de anlodipino (20 mg/dia), foi internada duas vezes durante a gestação, para controle de níveis pressóricos. Foi submetida a parto cesáreo por apresentação fetal anômala (córmica) e, durante a cirurgia, foram necessárias várias manobras para a extração fetal. Resultou em recém-nascido com índice de Apgar 3 e 7, que pesou 3.900 kg. A dequitação manual foi completa, mas, apesar de várias medidas realizadas, a paciente evoluiu com taquicardia, hipotensão, hipotonia uterina e sangramento pela histerorrafia. Que droga antifibrinolítica, não uterotônica, poderá ser indicada como coadjuvante no tratamento medicamentoso desse caso? Em que momento deverá ser administrada?
Questão
SP - Instituto de Assistência Médica ao Servidor Público Estadual - IAMSPE
2022
Residência com pré-requisito - Clínica Médica (R+ CM)
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Discursiva