Um paciente de 32 anos de idade é levado à sala de trauma pelo Corpo de Bombeiros 25 minutos após ser vítima de acidente de moto versus anteparo. Testemunhas disseram que o paciente foi arremessado a uma distância de cerca de 10 metros, e que ele usava capacete. Na cena, estava eupneico e mantinha nível de consciência normal. Durante o transporte, começou a queixar-se de ""falta de ar"". A avaliação inicial do plantonista da sala de trauma foi a seguinte:
A - vias aéreas pérvias, com colar cervical;
B - taquidispneico, FR = 54 irpm, murmúrios audíveis e simétricos em ambos hemitóraxes, SpO2 = 93%;
C - FC = 130 bpm, PA = 89 mmHg x 68 mmHg, bulhas cardíacas abafadas, escoriações no abdome e nos membros, sem sangramento ativo. Toque retal sem alterações;
D - Abertura ocular ao chamado, fala confusa, localizava dor. Pupilas isocóricas e fotorreagentes;
E - Membro inferior esquerdo encurtado e em rotação lateral, com dor à manipulação. Coluna sem dor à palpação.
Com base nesse caso clínico e nos conhecimentos médicos correlatos, julgue o item a seguir.
Esse paciente pontua 12 pontos na escala de coma de Glasgow, considerado trauma cranioencefálico moderado.