Uma paciente de 34 anos, sem comorbidades, é admitida na emergência com dor importante em hipocôndrio D. A dor teve início há 4 dias, logo após um churrasco comemorativo. A paciente refere ainda náuseas no início dos sintomas e atualmente sente-se febril. A dor é bastante forte com rigidez abdominal em região subcostal direita. Foi iniciado tratamento com dieta zero, antibióticos, hidratação e analgésicos, porém a paciente não apresentou melhora importante, inclusive persistia a febre. A colecistectomia videolaparoscópica foi indicada. Durante a cirurgia, observou-se extenso bloqueio de epiplon sobre a vesícula e desta com a parede abdominal e duodeno. O pedículo biliar está comprimido pela vesícula distendida e duodeno, não estando claro a identificação da artéria hepática, ducto cístico e colédoco. Qual estratégia o cirurgião deve adotar nesse momento?
Questão
CE - Seleção Unificada para Residência Médica do Estado do Ceará - SURCE
2024
Residência (Acesso Direto)
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A
Abortar o procedimento e manter a terapia clínica com antibióticos e dieta zero.
B
Converter para técnica aberta para realizar dissecção e ligadura do pedículo biliar.
C
Realizar colecistectomia parcial, retirada dos cálculos e drenagem do leito da vesícula.
D
Realizar colecistostomia videolaparoscópica com colecistectomia eletiva após 6 semanas.