Uma paciente de 38 anos de idade apresenta dores de cabeça desde os 20 anos de idade, com piora há 2 anos após separação conjugal. Nessa época, foi diagnosticada com depressão e, desde então, usa venlafaxina 300 mg/dia com boa melhora do transtorno afetivo. Usa também Diane 35® para acne. Nega tabagismo e consumo de álcool. Há 6 meses, fez inúmeros exames de sangue, urina e RNM de crânio, sem alterações. Nos últimos 2 meses, vem apresentando cefaleia muito frequente (duas vezes por semana), de apresentação variada: por vezes holocraniana, nucal e hemicranial; em aperto e, por vezes, pulsátil. Náuseas respondem bem com metoclopramida, mas a cefaleia melhora apenas parcialmente com 3 g de dipirona, tramadol 100 mg via oral e diidroergomatima. Vem apresentando frequentes faltas no trabalho e procura por pronto-socorro. Tem alergia grave (confirmada com exames) a diversos anti-inflamatórios e anticonvulsivantes. Tem diagnóstico de hipotensão postural com piora com tentativas profiláticas com candesartan, propranolol, amitriptilina e verapamil. Refere melhora após repouso em local escuro por, pelo menos, algumas horas; refere piora ao caminhar. Prescreva dois medicamentos, de classes diferentes, que ainda não foram citados e que podem ser usados na crise da paciente para evitar procura ao hospital, especificando dose e modo de usar.
Questão
SP - Instituto de Assistência Médica ao Servidor Público Estadual - IAMSPE
2023
Residência com pré-requisito - Clínica Médica (R+ CM)
paciente-38-anos-idade20651334d75
Discursiva