Um paciente de 43 anos, sem morbidades prévias, é atendido com queixas de tosse e dispneia progressiva ao longo das últimas semanas. Há relato de emagrecimento, mal- estar e diarreia nos últimos oito meses. Ao exame, ele está levemente taquicárdico e taquipneico, com 89% de saturação à oximetria de pulso e estertores crepitantes esparsos à ausculta respiratória. A telerradiografia de tórax revela infiltrados pulmonares esparsos bilaterais, a dosagem sérica de LDH está elevada (480UI/L) e a cultura de escarro é negativa para bactérias comuns. Testes imunoenzimático e molecular confirmam infecção pelo HIV, com carga viral superior a 10⁶ cópias/mL e contagem de CD4 de 77 células. É iniciado tratamento para pneumonia por Pneumocystis jiroveci com sulfametoxazol + trimetoprima (SMX-TMP). A melhor conduta, quanto ao início da terapia antirretroviral (TARV), é:
Questão
RJ - Universidade do Estado do Rio de Janeiro - UERJ (Hospital Universitário Pedro Ernesto - HUPE)
2020
Residência (Acesso Direto)
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A
completar 21 dias de tratamento com SMX-TMP, mantendo o fármaco em profilaxia secundária por três meses, apenas iniciando a TARV em nível ambulatorial, caso fique comprovada aderência ao tratamento
B
iniciar esquema com tenofovir, entricitabina e dolutegravir durante a internação, com reavaliação ambulatorial de uma a duas semanas após a alta hospitalar visando a manter monitorização do tratamento
C
iniciar TARV durante a internação, como estratégia rápida de resgate imune, reavaliando sua manutenção no seguimento ambulatorial, conforme a evolução da carga viral e contagem de CD4
D
completar 21 dias de tratamento com SMX-TMP, mantido em seguida como profilaxia secundária, iniciando a TARV com tenofovir, lamivudina e efavirenz na primeira consulta ambulatorial