Um paciente de 51 anos de idade procurou atendimento ambulatorial em uma clínica médica, referindo que precisa de ajuda para “parar de fumar”. Nega sintomas respiratórios no momento, etilismo e outros vícios, é tabagista de 40 anos/maço e teve hipertensão arterial sistêmica diagnosticada há um ano, sem outros antecedentes patológicos e familiares de relevância clínica. Durante a entrevista com o paciente, percebe-se que há a conscientização de que fumar é um problema, no entanto, há uma ambivalência quanto à perspectiva de mudança. Ao exame físico, encontra-se em bom estado geral, eupneico, afebril, acianótico e anictérico. Orofaringe sem alterações e sem adenomegalias. Pele e fâneros sem alterações. Pulsos simétricos e palpáveis. Aparelho cardiovascular sem alterações. Aparelho respiratório sem alterações, com abdômen indolor à palpação, sem visceromegalias. Tem altura de 195 cm e pesa 85 kg.
Com base nessa situação hipotética e nas Diretrizes para cessação do tabagismo, da Sociedade Brasileira de Tisiologia e Pneumologia, avaliando-se o grau de motivação para parar de fumar, o estágio em que o paciente se encontra é o de