Um paciente de 55 anos de idade foi submetido a cirurgia de osteossíntese por fratura de corpo de fêmur. Recebeu alta no 2º dia de pós-operatório e começou a apresentar dificuldade para se alimentar, anorexia, náuseas, vômitos, distensão abdominal progressiva e diminuição da eliminação de flatos e fezes, que o fizeram ir a um serviço médico de emergência no 4º dia de pós-operatório. Na anamnese, relatou uso de anti-inflamatórios não esteroidais e negou cirurgias abdominais prévias. Ao exame físico, apresentou taquicardia e desidratação leves, distensão abdominal difusa, dor leve à palpação profunda do abdome, ausência de sinal de descompressão brusca positiva e ruídos hidroaéreos pouco ativos e com timbre metálico. Foi encaminhado para exame de raio-X simples de abdome em decúbito, em que se obteve a seguinte imagem.


Ao serem correlacionados os dados clínicos do paciente, com os achados do raio-X simples de abdome em decúbito, por ele realizado, verifica-se a presença de