Um paciente de 71 anos, tabagista e etilista crônico, é admitido na emergência com dor abdominal de moderada intensidade. A família relata que ele começou a se queixar de diarreia aquosa amarelada e episódios de dor abdominal há, pelo menos, um ano, tendo acordado hoje com uma piora aguda da dor. Ele se encontra emagrecido, apresentando hipocromia leve (1+/4+) e desidratação leve (1+/4+). Os exames laboratoriais revelam os seguintes resultados: amilase 288 U/L (ref: até 100 U/L); lipase 163 U/L (ref: até 60 U/L); TGO (AST) 53 U/L (ref: até 40 U/L); TGP (ALT) 41 U/L (ref: até 40 U/L); bilirrubinas totais 1,2 mg/dL (ref: 0,1 - 1,2 mg/dL); hemoglobina 11,5 mg/dL (ref: 13,5 - 17,5 mg/dL para homens); plaquetas 244.000/mm³ (ref: 150.000 - 450.000/mm³); albumina 3,4 g/dL (ref: 3,5 - 5,0 g/dL); glicemia 233 mg/dL (ref: 70 - 99 mg/dL em jejum); triglicerídeos 350 mg/dL (ref: < 150 mg/dL); ureia 55 mg/dL (ref: 7 - 20 mg/dL); e creatinina 1,3 mg/dL (ref: 0,7 - 1,3 mg/dL).
A tomografia computadorizada de abdome mostra vias biliares de calibre normal, ausência de cálculos, fígado levemente aumentado com atenuação de densidade, pâncreas de tamanho reduzido e lipossubstituído, dilatação do ducto pancreático principal, presença de múltiplas calcificações e ausência de nódulos.
Qual diagnóstico se correlaciona aos sintomas do paciente e qual a conduta?