Um paciente de 72 anos de idade foi encaminhado do interior do estado para tratamento especializado. Tem história de três meses com dor em hipocôndrio direito, associada a náuseas e a vômitos. Na época, foi submetido à ultrassonografia, que demonstrou uma colelitíase, sem fatores de complicação. Devido à pandemia de covid- 19, foi tratado com analgésicos, evoluindo com melhora, porém, vinte dias depois, teve quadro de febre, associado a escurecimento da urina. Voltou ao hospital, onde suspeitaram de infecção urinária, e foi medicado com ceftriaxona por dez dias. Com o desaparecimento da febre, continuou com o tratamento clínico, porém com perda de peso, apatia e dor em hipocôndrio direito. Nos últimos dias, teve piora do quadro febril, com queda do nível sensorial e icterícia. Realizou um leucograma com 36 mil, hemoglobina de 9,2 mg/dl, bilirrubina de 2,4 mg/dl e creatinina de 2,2. Realizou, também, a tomografia mostrada a seguir. Caso haja risco de resistência bacteriana, qual será o principal mecanismo?
