Uma paciente de 77 anos de idade, cadeirante, foi levada ao consultório pela filha, que relata internação recente da mãe com quadro de “bexigoma”. Durante a internação, a mãe precisou fazer diálise, mas conseguiu recuperar a função renal. Antes da alta, foi inserido, na vagina da paciente, um aparelho cujo nome a filha desconhece, mas que, segundo seu relato, parece com um anel grosso e tem diâmetro de, aproximadamente, 7 cm. A filha relata que a mãe expulsou o aparelho pela vagina em uma das trocas de fralda e que, nesse momento, surgiu uma “bola rosa”, exteriorizando-se pela vagina. A filha levou o aparelho na consulta e o médico conclui que se tratava de um pessário em forma de donut, do maior tamanho disponível no mercado. Ao exame, o médico observou um prolapso genital com a seguinte quantificação (POP-Q).
(Aa) +3 | (Ba) +5 | (C) +6
(HG) 6 | (CP) 1 | (CVT) 10
(Ap) +3 | (Bp) +3 | (D) +5
Considerando-se que a paciente é hipertensa e diabética, estando ambas as comorbidades controladas no momento, e que ela não tem relação sexual há mais de 15 anos, nem pretende ter novas relações, é correto afirmar que, nesse caso, a melhor conduta é