Um paciente de 85 anos, ao deambular pelo seu domicílio, acabou tropeçando em um tapete que estava mal posicionado. Embora tenha tentado se segurar em uma cômoda, o pobre senhor caiu em cheio no chão, fraturando a cabeça do fêmur. Foi levado às pressas para o hospital municipal da cidade, onde foi submetido a uma artroplastia de quadril bem-sucedida. Recebeu alta após 15 dias e a transferência de cuidados foi devidamente realizada entre a equipe do hospital e a equipe de saúde da família. Tudo parecia bem quando, 96 horas após a alta hospitalar, o paciente evoluiu com dor torácica súbita e dispneia, vindo a falecer em poucos minutos. O médico de família e comunidade foi chamado para atestar o óbito e percebeu que um dos membros inferiores apresentava exame físico compatível com trombose venosa profunda. Ao constatar que o paciente não estava com anticoagulação profilática, concluiu que ele provavelmente faleceu de tromboembolismo pulmonar devido ao tempo prolongado em que estava sem deambular. Sabendo que as câmeras de segurança da residência gravaram todo o processo de queda ocorrido há quase 20 dias, e que a queda foi um infeliz acidente ou fatalidade, não tendo sido provocada por ninguém, e que a causa terminal foi natural, a declaração de óbito deverá ser preenchida pelo:
Questão
Estratégia MED
2024
Revalida
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A
Médico ortopedista que realizou a artroplastia de quadril, já que ele foi o responsável pelo cuidado médico na maior parte do tratamento.
B
Médico de família e comunidade, pois o paciente já estava sob os seus cuidados quando faleceu.
C
Serviço de Verificação de Óbito, uma vez que não se tem certeza de que a causa terminal do óbito foi realmente um TEP, tratando-se apenas de diagnóstico presuntivo.
D
Instituto Médico Legal, já que a causa básica é uma causa externa.