Uma paciente com 38 anos de idade chega para consulta em uma unidade básica de saúde com queixa de cefaleia há três semanas, temporal à direita, de caráter contínuo, pulsátil, intensidade de 9 em 10, sem melhora com uso de analgésicos comuns ou opioides. Relata que apresenta despertar noturno devido à dor e que não há fatores de melhora ou de piora da dor. Nega febre, conta que apresenta ciclo menstrual regular e que faz uso regular de anticoncepcional oral combinado há 9 anos. Acrescenta que, há 15 anos, tem migrânea perimenstrual, com alívio da dor com analgésicos simples, que é hipertensa há dois anos, obtendo boa resposta ao tratamento com atenolol 50 mg/dia e hidroclorotiazida 25 mg/dia.
Ao exame físico, registram-se: FC de 76 bpm, FR de 18 irpm, PA de 144 × 96 mmHg. A paciente apresenta fácies de dor, corada, hidratada, eupneica, acianótica e anictérica. Não apresentam alterações os resultados dos exames cardiovascular, respiratório e abdominal, assim como o de pares cranianos e de fundo de olho, registrando-se ainda ausência de rigidez nucal.
Considerando-se esse caso clínico, é correto afirmar que deve-se