GABARITO: ALTERNATIVA B

Hemorragia subaracnóidea (HSA) é uma causa de cefaleia secundária potencialmente grave. Também é muito cobrada em provas! Então atenção! Frequentemente nos pronto-atendimentos, ao avaliar um paciente com cefaleia, você terá a dúvida quanto a possibilidade dessa de HSA.

A investigação inicial é feita com Tomografia Computadorizada de Crânio, que, na maior parte dos casos, já vai te trazer o diagnóstico. Uma forma de analisar o exame e graduar a gravidade da HSA é pela escala de Fisher:

Um ponto que é muito cobrado em provas e que você deve olhar com um cuidado especial são os casos com classificação de Fisher grau 1, ou seja, sem sangramento evidente observado na TC de crânio. Nos casos em que a suspeita clínica de HSA é forte, mesmo que a TC seja Fisher 1 é necessário prosseguir com a investigação.

Isso é feito por meio de coleta de liquor. Ao solicitar o liquor, você deve avaliar pressão de abertura, células, proteínas e, especialmente, xantocromia. Xantocromia é a observação de uma cor amarelada no liquor, que frequentemente pode ser feita a olho nu, mas, em casos mais sutis, só é detectada por espectrofotometria. O liquor adquire essa tonalidade pela liberação de produtos de degradação da hemoglobina das hemácias presentes no espaço subaracnoideo.

Acabamos até passando um pouco do escopo da questão, mas acho que valeu a pena! Agora vamos fechar com as alternativas: