A partir da década de 1940, os antibióticos foram introduzidos na prática clínica, e uma das principais indicações foi a prevenção das infecções pós-operatórias. Sua utilização levou ao aparecimento de cepas resistentes, além de causar efeitos indesejáveis e elevar os custos do tratamento médico. Assim, nos últimos 20 anos, investiu-se na padronização e racionalização do uso de antibióticos.
Acerca da antibioticoprofilaxia no paciente cirúrgico, avalie os itens como verdadeiros ou falsos e indique a alternativa que corresponde a ordem CORRETA:
I. Está indicada para prevenção de infecção de sítio cirúrgico em cirurgias limpas, quando a infecção do sítio cirúrgico no pós-operatório aumenta a morbidade, em cirurgias potencialmente contaminadas e contaminadas;
II. Basicamente, recomenda-se uma cefalosporina de 1ª geração (como a cefazolina) para praticamente todos os procedimentos, exceto intervenções sobre íleo terminal, cólon e reto, em que se recomenda uma cefalosporina de 3ª geração (como o cefatriaxone);
III. A profilaxia antibiótica perioperatória, geralmente, não deve ser continuada, além do dia da operação. Com o advento da cirurgia minimamente invasiva, o uso de antibióticos é menos justificado, pelo risco de infecção de ferida ser extremamente baixo;
IV. Ao término da cirurgia, a administração do antibiótico profilático deve ser interrompida, uma vez que sua eficácia na prevenção de infecção de sítio cirúrgico é durante o ato operatório;
V. Quanto mais prolongada a antibioticoprofilaxia, menor a chance de manter uma flora bacteriana resistente, porém mais efeitos colaterais (gastrointestinais e cutâneos) e maiores os custos.