A partir da identificação e da notificação de casos de Doença Diarreica Aguda no Sivep-DDA, da suspeição e da notificação do surto, é necessário o planejamento integrado de ações para se conhecer o(s) agente(s) etiológico(s) responsável(is), implantar medidas de prevenção e recomendar o tratamento adequado aos doentes. Quanto às coletas de amostras clínicas e de alimentos no contexto da vigilância epidemiológica das Doenças Diarreicas Agudas (VE-DDA), é correto afirmar que:
Questão
PA - Universidade do Estado do Pará - UEPA Belém
2021
Residência (Acesso Direto)
partir-identificaca70bc1cbd9d
A
a coleta de amostras de casos de DDA permite, dentre outras coisas: identificar casos graves (com disenteria ou desidratação grave) e casos de cólera; apontar o(s) agente(s) etiológico(s) responsável(eis) pelos surtos e subsidiar tratamentos adequados, para evitar o uso indiscriminado de antibióticos e a resistência aos antimicrobianos.
B
não é necessário coletar amostras de alimentos nos surtos, apenas as coletas de amostras clínicas já permitem indicar os microrganismos que causaram o surto de DDA.
C
o diagnóstico clínico é suficiente para orientar o tratamento das DDA e, portanto, não é necessário coletar amostras de fezes dos doentes para se identificar a etiologia nos casos de surto.
D
a VE-DDA é sindrômica, sendo dispensável conhecer o agente etiológico que causou a diarreia. O mais importante é notificar os casos, a fim de se identificar surtos.
E
a coleta de amostras clínicas e de alimentos não é necessária, pois não é atribuição da APS.