Questão
RJ - Secretaria Municipal de Administração de Volta Redonda - SMA
2021
Residência (Acesso Direto)
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Sobre o quadro clínico da displasia do desenvolvimento do quadril (DDQ), uma condição na qual existe uma relação anormal entre a cabeça femoral e a cavidade acetabular, pode-se afirmar:
A
Nos recém-nascidos e lactentes, a atitude em flexão dos quadris não é fisiológica. Assim, quando o membro inferior assume uma atitude em flexão, deve-se suspeitar de uma luxação do quadril
B
A assimetria das pregas glúteas é erroneamente interpretada como um sinal indireto da afecção, já que 90% das crianças normais podem apresentar essa assimetria
C
Na palpação, observa-se a altura do trocanter maior, que deve ter sua extremidade proximal na mesma linha do tubérculo público e estar orientado lateralmente. Quando ele se encontra ascendido, pode-se suspeitar de DDQ ou coxa vara
D
Na manobra de Barlow, o paciente é posicionado em decúbito dorsal horizontal, com os joelhos em flexão máxima e o quadril dobrado a 90º, e realiza-se a sua adução, para que seja avaliada a contratura em adução dos quadris. Na presença de tensão dos adutores (sinal indireto da DDQ), haverá limitação da adução
E
A manobra de Ortolani é classicamente descrita em dois tempos, no entanto, em geral utiliza-se a segunda fase para perceber se a cabeça femoral é ou não luxável. Sendo assim, a criança é posicionada na mesa de exame em decúbito dorsal com os membros inferiores em direção ao examinador, os quadris curvados a 90° e os joelhos totalmente flexionados. Aplica-se, então, uma força em direção posterior e lateral com o polegar, sendo possível, desse modo, deslocar ou não a cabeça do fêmur.