Estrategista, a ginecomastia é o aumento do volume da mama masculina devido a um aumento no tecido ductal, estroma ou gordura. Essa condição ocorre com mais frequência em períodos de alterações hormonais, como nascimento, adolescência e velhice. Existem muitas etiologias para esta patologia que incluem obesidade extrema, uso de esteróides, agentes farmacológicos e algumas patologias, tais como o hipogonadismo, insuficiência hepática e renal. No entanto, a maioria dos pacientes apresenta ginecomastia idiopática. O tratamento dessa condição consiste no tratamento da doença subjacente, avaliação laboratorial, exames de imagem e intervenção cirúrgica, quando indicada.

A causa da maioria dos casos de ginecomastia é idiopática. No entanto, a sua etiologia está associada a desequilíbrios nos hormônios estrogênio e testosterona.

A ginecomastia pode parecer transitória no nascimento; acredita-se que isso se deva a um nível aumentado de estrogênios maternos circulantes. Os meninos adolescentes também podem sofrer desta condição devido a um desequilíbrio de estradiol e testosterona. Em homens com mais de 65 anos, acredita-se que a hipertrofia se deva a um declínio nos níveis de testosterona e a uma mudança na proporção entre testosterona e estrogênio. Além disso, os homens mais velhos têm maior probabilidade de tomar medicamentos que causam ginecomastia.

Condições médicas subjacentes, como câncer de mama, obesidade, hipogonadismo, doença adrenal, doenças da tireoide, cirrose, insuficiência renal e desnutrição, podem contribuir para essa condição. Tumores das glândulas supra-renais, hipófise, pulmões e testículos podem levar à alterações hormonais, resultando em desequilíbrios e, por fim, em ginecomastia. Os medicamentos que podem contribuir para esta condição incluem a digoxina, tiazidas, estrogênios, fenotiazinas e teofilina. O uso de certas drogas recreativas, incluindo a maconha, também tem sido associado a esta doença. Os medicamentos quimioterápicos conhecidos por causar ginecomastia incluem o metotrexato, agente alquilante, imatinibe e alcalóides da vinca. Os medicamentos mais comuns, entretanto, têm atividade semelhante ao estrogênio e incluem cimetidina, espironolactona, cetoconazol e finasterida.

A hipertrofia na adolescência ocorre em meninos a partir dos 13 anos e pode durar até o início da idade adulta. A incidência desta condição aumenta novamente em homens com 65 anos de idade ou mais.

A ginecomastia é o resultado do aumento do tecido glandular mamário e do tecido adiposo. O hormônio estrogênio é responsável pelo crescimento do tecido glandular, bem como pela supressão da secreção de testosterona. O estrogênio suprime o hormônio luteinizante, o hormônio responsável pela secreção testicular de testosterona. Este processo de desequilíbrio hormonal leva à ginecomastia.

Acredita-se que a ginecomastia puberal seja causada por um aumento mais rápido do estradiol do que o aumento da testosterona, causando um desequilíbrio que normalmente regride com o tempo à medida que a produção de testosterona aumenta.

Condições médicas, como tumores da adrenal, da hipófise e dos testículos, podem causar aumento do estrogênio e diminuição da testosterona. Esses desequilíbrios levam a desequilíbrios hormonais, resultando em ginecomastia em alguns homens. Doenças do fígado, supra-renais, tireóide e testículos podem produzir desequilíbrios, assim como os medicamentos que foram citados.

Agora vamos analisar as alternativas: