Excelente questão da vida prática cobrada pela prova da Santa casa de São Paulo, que exige conhecimento sobre medidas de precaução, basicamente sobre precaução de gotículas e aerossóis.

A precaução para gotícula deve ser adotada quando um paciente apresentar um quadro suspeito ou confirmado de uma doença que pode ser transmitida por partículas maiores que 5 mícrons.

Assim como na precaução de contato, o paciente deve ser alojado em um quarto privativo. Porém, caso não esteja disponível, ele pode ficar em uma enfermaria com pacientes internados com a mesma doença. Nesse caso, a distância entre os leitos deve ser de, pelo menos, 1 metro, uma vez que as gotículas tendem a não permanecer no ar e tendem a se depositar no chão.

O EPI necessário para o contato com um paciente em precaução para gotícula deve ser a máscara cirúrgica.

A instituição da precaução para aerossol está indicada para pacientes com suspeita ou diagnóstico confirmado de uma doença que possa ser transmitida por partículas pequenas (< 5 mícrons) e que podem ficar suspensas no ar.

O paciente deve ser transferido para um quarto privativo com pressão negativa, para evitar que as partículas em suspensão se disseminem para os ambientes adjacentes. Além disso, o quarto deve ter uma filtragem de ar com filtro de alta eficiência (EPA) e com 6 a 12 trocas de ar por hora. Isso é um detalhe, mas já caiu em prova.

O EPI necessário, nesse caso, é a máscara N95 ou PFF2 (são máscaras equivalentes). Ambas têm uma eficiência de filtração de 95% de partículas com 0,3 mícrons de diâmetro.

A precaução para aerossol é um dos tipos de precaução mais cobrado em provas. Lembre-se de todas essas medidas em casos suspeitos de tuberculose pulmonar ou laríngea, sarampo, varicela e herpes-zóster disseminado em pacientes imunocompetentes ou com um quadro localizado em pacientes imunocomprometidos.

Das alternativas apresentadas a única que não exige medidas de precaução nem de gotículas nem de aerossois é a pneumonia bacteriana.