A partir de meados do Século XIX, foi instituído um modelo descentralizado para as ações de saúde, em que o poder central compartilhava com o poder local a construção das ações e serviços de saúde.

A vacinação contra a varíola foi um exemplo de adesão da população com o apoio de vários grupos sociais, durante os séculos XIX e início do século XX, fato que ajudou a ampliar progressivamente a condição de sua erradicação na década de 80.

Por meio da Lei Eloy Chaves, foram criadas as primeiras Caixas de Aposentadoria e Pensão (CAPs), voltadas para os funcionários de empresas ferroviárias, iniciando-se assim a conformação da previdência social no país. 

A oitava Conferência Nacional de Saúde, realizada em março de 1986, foi um marco de transformação do controle social e, mesmo com pouca participação dos delegados, discutiu e rejeitou a unificação do sistema de saúde e o conceito ampliado de saúde.

A implantação do SUS começa no início da década de 1990, após a promulgação da Lei Orgânica da Saúde com a consequente reformulação dos papéis dos entes governamentais na prestação de serviços e na gestão do sistema de saúde.