Um rapaz de 27 anos entrou em coma (Glasgow 3) após hemorragia cerebral por ruptura de aneurisma. O intensivista da UTI realizou o 1° teste clínico para diagnóstico de morte encefálica e um neurocirurgião repetiu o teste 6 horas após, sendo ambos positivos para morte encefálica. A Central de Transplantes foi notificada e a notícia da morte foi transmitida para família pelo novo plantonista da UTI. O nefrologista da equipe da UTI entrevistou a família do rapaz solicitando a doação dos órgãos. O rapaz era solteiro e os pais concordaram com a doação dos órgãos. Foi realizada avaliação clínica, laboratorial e sorológica que considerou o paciente apto para doação de múltiplos órgãos sendo, então, encaminhado para arteriografia cerebral que confirmou a morte encefálica. A seguir, o corpo foi encaminhado ao bloco cirúrgico para a cirurgia de retirada de órgãos. No caso descrito, qual o procedimento eticamente incorreto?
Questão
SP - Hospital Policlin
2018
Residência (Acesso Direto)
rapaz-27-anos-entrou14798b7d35a
A
A realização do 1° teste pelo intensivista e o 2° pelo neurocirurgião.
B
A notícia da morte encefálica deve ser dada por uma pessoa, e a solicitação deve ser realizada por outra diferente.
C
A entrevista para a doação ser realizada por um médico ligado à equipe da UTI.
D
A solicitação da doação antes da realização da arteriografia.
E
Referir-se a “o corpo” antes da retirada do órgão.