GABARITO: ALTERNATIVA A

Referência Bibliográfica:

1. Brasil. Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de Doenças de Condições Crônicas e Infecções Sexualmente Transmissíveis. Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas para Atenção Integral às Pessoas com Infecções Sexualmente Transmissíveis – IST [recurso eletrônico] / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento

de Doenças de Condições Crônicas e Infecções Sexualmente Transmissíveis. – Brasília : Ministério da Saúde, 2022. 211 p.

Estrategistas, questão bem direta do SES-GO solicitando a periodicidade de rastreamento de duas ISTs importantes no contexto epidemiológico brasileiro em pacientes com idade menor do que 30 anos.

Antes de discutirmos qual é a periodicidade desse rastreio, é de suma importância retomarmos, aqui, o conceito de prevenção secundária para que compreendamos o motivo dos rastreamentos na população.

Do ponto de vista conceitual, a prevenção secundária deve ser compreendida como o primeiro de nível de atenção à saúde a atuar no período patogênico da história natural das doenças, ou seja, quando já houve instalação da condição patológica.

De uma forma geral, através da prevenção secundária, iremos basicamente atuar na fase pré-clínica, onde os indivíduos são assintomáticos, e isso é feito através dos rastreios ou screenings, que são programas que se utilizam de testes sensíveis para detectar precocemente uma condição e iniciar prontamente as medidas para seu controle, e nas fases clinicamente manifestas, onde empreendemos os tratamentos e intervenções visando impedir a progressão da doença e desfechos negativos, como morte ou sequelas.

Assim, o objetivo base de um rastreamento é permitir a descoberta de uma condição em etapas iniciais, permitindo o seu adequado controle e impedindo sua progressão em direção ao desenlaça, onde poderá ocorrer a morte do indivíduo ou o estabelecimento de sequelas.

É nesse contexto e com essa mentalidade que faremos o rastreio de ISTs como HIV e sífilis na população.

E como esse rastreio é feito?

De acordo com o Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas (PCDT) do Ministério da Saúde (MS) esse tipo de rastreamento segue as seguintes características:

Figura: Periodicidade do rastreamento de HIV e sífilis nos indivíduos da população geral, com idade menor ou igual a 30 anos. Fonte: Retirado da referência bibliográfica número 1 (um).

Logo, fica claro que o rastreio, em específico, para pacientes do sexo feminino com idade menor ou igual a 30 anos, deverá ser feita anualmente.

Portanto, gabarito alternativa A.