Em recente artigo na Folha de S. Paulo, o economista Armínio Fraga defende, entre outras, as seguintes posições em relação ao SUS: 1. O mercado privado de saúde vem mudando muito, com aquisições, fusões e uma tendência de verticalização. Qual é a sua avaliação sobre isso? "A minha avaliação é positiva. Porque ela internaliza esse conflito. Os planos não querem pagar. E os médicos e outros profissionais querem gastar. E gastam até demais. Eu acho que tem uma postura até defensiva. E a verticalização internaliza isso. É uma forma, inclusive, de desonerar um pouco a medicina". 2. "Em muitos países europeus, todos os moradores devem ter um seguro saúde. Caso alguém não tenha condições de bancar um plano, o governo cobre os custos por meio do seguro desemprego ou auxílio social. A gestão dos serviços costuma ser privada. "Uma coisa é o Estado bancar certos custos, outra é o Estado fazer a gestão. Então, onde é possível terceirizar, delegar, vale a pena explorar". Baseado nas posições defendidas pelo economista Armínio Fraga, responda: O que significa a tendência de verticalização que vem ocorrendo na saúde suplementar brasileira? Como o setor privado de assistência participa no SUS?
Questão
SP - Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto - FAMERP (Hospital de Base de São José do Rio Preto - HB)
2025
Residência (Acesso Direto)
recente-artigo-Folha-S18193829c95
A
É a compra e/ou fusões das pequenas operadoras de convênios pelas grandes operadoras, produzindo um mercado de saúde suplementar oligopolizado. O setor privado não participa do SUS, mas tão-somente, na Saúde Suplementar.
B
É a compra e/ou fusões de hospitais, laboratórios e clínicas pelas operadoras de convênio. Em caráter complementar, por intermédio de contratos de direito público.
C
É a compra e/ou fusões das operadoras nacionais de convênios médicos com as seguradoras internacionais (caso da Amil). Em caráter suplementar, por intermédio de contratos de direito privado.
D
É a utilização dos serviços do SUS por parte dos convênios médicos, principalmente em relação aos procedimentos de alto custo e de maior complexidade. De uma forma mista (complementar e suplementar), onde somente os serviços privados de caráter filantrópicos podem participar do SUS.