GABARITO: E

Olá, Estrategista. Vamos falar de ROP.

A retinopatia da prematuridade (ROP) é uma doença retiniana vasoproliferativa que acomete recém-nascidos prematuros e de baixo peso ao nascer, expostos a ambientes com altas concentrações de oxigênio. (só por esse dado, já eliminariamos as alternativas A, B e C, pois a doença é do segmento posterior - retina)

Caracteriza-se por um crescimento anômalo dos pequenos vasos sanguíneos da retina dos bebês prematuros.

Os vasos sanguíneos da retina começam a crescer no feto entre 18 a 20 semanas de idade gestacional e continuam a crescer até que o desenvolvimento do feto esteja completo. Quando o bebê nasce muito prematuramente, pode ocorrer uma interrupção no crescimento desses vasos sanguíneos e, quando o crescimento recomeça, ocorre de forma desorganizada. Os pequenos vasos sanguíneos podem sangrar durante um crescimento rápido desorganizado, podendo gerar repercussões visuais graves.

Diagnóstico e classificação:

O diagnóstico da retinopatia da prematuridade depende de um exame fundoscópico cuidadoso, realizado por um oftalmologista, uma vez que os recém-nascidos afetados não apresentam sintomas. O momento ideal para o primeiro exame é entre 4 e 6 semanas de vida pós-natal, ou entre 31 e 33 semanas pós-concepcionais – o que ocorre mais tarde. Após o primeiro exame, novos testes podem ser realizados a cada 1 ou 2 semanas, até que a retina encontre-se completamente vascularizada.

Tratamento

Em geral, a retinopatia da prematuridade é uma doença branda e que se resolve espontaneamente, sem necessidade de tratamento. Contudo, em casos mais avançados, como na doença limiar, é recomendada a fotocoagulação a laser da retina avascular imatura.

O descolamento parcial ou total da retina é a complicação mais temida e pode levar à cegueira. Nesses casos, uma cirurgia pode ser realizada, com o objetivo de evitar uma perda de visão ainda mais acentuada.