A revista Lancet considerou-a a descoberta médica mais importante do século 20. Foi desenvolvida na década de 1960 em Bangladesh e Índia pelo médico Dilip Mahalanabis. Cercada por ceticismo e desconfiança, a nova terapia salvou milhões de vidas em campos de refugiados em Bangladesh. Com a escassez do tratamento padrão, ele começou a administrar a nova terapia aos pacientes menos graves, autorizando mães, irmãs, cônjuges, avós e amigos a tratarem seus familiares doentes. A letalidade foi de 3%, tendo sido 20-30% nos campos que usaram tratamento padrão. O ceticismo era tão alto que várias revistas médicas rejeitaram o artigo de Mahalanabis, acreditando que seus resultados não eram confiáveis.
(Bulletin of the World Health Organization; v.75, n.5, p.471-472, 2001).
A nova terapia de que trata o artigo, hoje considerada uma terapia de primeira linha, é a terapia: