Gabarito: certo.

Existe uma extensa lista de fatores predisponentes, tanto ambientais quanto genéticos, para TEV. O TEV é considerado uma consequência entre fatores intrínsecos ao paciente (permanentes) associados a um fator de risco (comumente temporário). A definição de fatores de risco permanentes e temporários será importante quando discutirmos sobre tratamento.

Politraumatismo, cirurgia, fratura de membro inferior (figura 7), alocação de prótese de joelho ou quadril, IAM ou internação por FA, flutter ou ICC nos últimos 3 meses, TEV prévio e lesão da medula espinhal são fatores sabidamente descritos como fortemente associados ao desenvolvimento de TEV. Neoplasias também são um fator de risco bem estabelecido; no entanto, o risco de TEV varia de acordo com o subtipo da neoplasia. Câncer de pâncreas, neoplasias hematológicas, câncer de pulmão, gástrico e de sistema nervoso central são de ALTO RISCO. Vale lembrar que neoplasia concomitante é um fator de risco para mortalidade após um episódio de TEV.

O uso de contraceptivo oral que contém ESTROGÊNIO está associado a um maior risco de TEV, e seu uso é mais frequente em pacientes em idade reprodutiva. Mais especificamente, contraceptivo oral combinado está associado a um risco 2-6 vezes maior de TEV quando comparado aos pacientes sem fator de risco (ESC, 2019). Ainda que fracamente associado ao TEV, o ciclo gravidez – puerpério é um fator de risco bem estabelecido para TEV – veja a tabela que segue: