Um senhor de 68 anos, portador de doença renal crônica em hemodiálise três vezes por semana há 8 anos, anúrico, dá entrada no pronto atendimento que você está no plantão após quadro de mal-estar e síncope. Não compareceu à última sessão de diálise, dois dias antes. Após uma avaliação física e laboratorial rápida, você percebe que o paciente está bradicárdico, edemaciado e discretamente taquipneico, além de checar os seguintes exames: ureia = 211 mg/dL, potássio = 7,8 mE/qL, sódio = 129 mEq/L e bicarbonato = 14 mEq/L. No eletrocardiograma, há um bloqueio atrioventricular total. Você prontamente chama o nefrologista de sobreaviso, que indica a hemodiálise de urgência. Enquanto o procedimento não inicia, você precisa tomar algumas condutas para evitar a deterioração clínica do paciente.