A sífilis congênita (SC) resulta da transmissão da espiroqueta do Treponema pallidum da corrente sanguínea da gestante infectada para o concepto por via transplacentária ou, ocasionalmente, por contato direto com a lesão no momento do parto. A maioria dos casos ocorre porque a mãe não foi testada para sífilis durante o pré-natal ou por não ter recebido tratamento adequado para sífilis antes ou durante a gestação. A transmissão vertical é passível de ocorrer em qualquer fase gestacional ou estágio da doença materna, podendo resultar em aborto, natimorto, prematuridade ou amplo espectro de manifestações clínicas no recém-nascido. A sífilis em gestantes e a SC são agravos de notificação compulsória. A despeito de ser uma infecção conhecida há séculos e de haver tratamento eficaz disponível gratuitamente no SUS, observou-se uma tendência de aumento no número de casos nos últimos anos. Assinale a alternativa correta sobre sífilis congênita:
Questão
RJ - Secretaria Municipal de Administração de Volta Redonda - SMA
2023
Residência (Acesso Direto)
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sifilis-congenita-SC14581c0ce01
A
Mais da metade dos casos são clinicamente aparentes ao nascimento.
B
A melhor estratégia para prevenção primária consiste no diagnóstico e tratamento precoces, ao nascimento.
C
A despeito do tratamento adequado à gestante infectada, o risco de desfechos desfavoráveis é considerável.
D
No teste não treponêmico, um título na criança maior que o materno em pelo menos duas diluições é indicativo da infecção.
E
Desde 1990, a sífilis congênita deixou de ser um agravo de notificação compulsória.