O tabagismo passivo, de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), é responsável por 1,2 milhões de mortes no mundo por ano e tem como uma das principais vítimas as crianças. Especialmente no período de pandemia, em que o isolamento social é uma das medidas preventivas mais eficazes contra a Covid-19, uma relevante consequência na saúde infantil foi a maior exposição ao tabagismo passivo pela convivência com familiares fumantes. Considerando o tabagismo passivo em crianças, que foi potencializado durante a pandemia, e os diversos danos à saúde desse grupo de pessoas, uma consequência do tabagismo passivo infantil é:
Questão
GO - Fundação Banco de Olhos de Goiás - FUBOG
2022
Residência (Acesso Direto)
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A
As crianças fumantes passivas têm maior probabilidade de contrair doenças respiratórias agudas do que indivíduos da mesma idade sem essa exposição, além de que aparentemente são mais imunodeprimidas, pois têm maior propensão a terem associadas duas ou mais patologias.
B
As consequências a longo prazo do convívio de crianças com tabagistas são a irritação da mucosa oral e nasal, olhos e pulmão da criança, náuseas, cefaleia, tosse, coriza, entre outros. Além disso, crianças portadoras de asma podem apresentar crises asmáticas no mesmo momento.
C
Os efeitos instantâneos do tabagismo passivo são a maior incidência de rinite, otite, laringite, tonsilite, bronquite, pneumonia e aumento na frequência de crises asmáticas. Dessa forma, além dessas doenças, ainda podem ocorrer manifestações tardias na vida desse indivíduo, havendo uma maior predisposição a diversos tipos de câncer, em especial no pulmão, cardiopatias e redução da função respiratória.
D
É uma consequência relevante da exposição de crianças à fumaça do tabaco no ambiente a menor necessidade de atendimento médico para esse grupo. De acordo com o Departamento Científico de Pneumologia da Sociedade Brasileira de Pediatria, em comparação com crianças não expostas, as que sofrem com o tabagismo passivo são a menor parte dentre o número total de pacientes pediátricos com quatro idas ou mais ao pronto-socorro por ano e com necessidade de antibioticoterapia duas vezes ou mais ao ano.