A administração de profilaxia antibiótica pré-operatória não é recomendada para reduzir o risco de infecção por DCEI.

Em pacientes com sistemas de marcapasso condicional para ressonância magnética, ainda não existe segurança para a realização dos exames, mesmo seguindo as instruções do fabricante.

A terapia de ressincronização cardíaca é recomendada para pacientes sintomáticos com insuficiência cardíaca em ritmo sinusal com FEVE = 35%, duração do QRS = 150 ms e morfologia do QRS com BRE, apesar da terapia medicamentosa otimizada, para melhorar os sintomas e reduzir a morbidade e mortalidade.

Em pacientes anticoagulados, é recomendado realizar ponte com heparina nos procedimentos de estimulação cardíaca artificial.

Atualmente, não existem ensaios clínicos randomizados que documentem o efeito da terapia de ressincronização cardíaca em pacientes com insuficiência cardíaca tratados com novos medicamentos, incluindo sacubitril/valsartana, ivabradina e inibidores do Cotransportador de Sódio-Glicose 2 (iSGLT2).