GABARITO: ALTERNATIVA A

O modelo de análise bioética principialista (ou principialismo), proposto por Beauchamp e Childress, é o mais utilizado na maioria dos países para nortear uma prática clínica ética e é muito cobrado nas provas. Portanto, vamos conhecer um pouco mais sobre cada um dos quatro conceitos consagrados da bioética!

1. Autonomia - a capacidade de os indivíduos agirem de modo livre e autônomo deve ser respeitada. Os profissionais de saúde devem orientar sobre os recursos disponíveis, garantir a compreensão das informações e incentivar a participação dos pacientes nas decisões, de acordo com seus valores, sua cultura e suas escolhas pessoais.

2. Não maleficência - estabelece o princípio conhecido como “primum non nocere”, que significa “acima de tudo, não causar danos”, ou seja, os profissionais de saúde não devem prejudicar intencionalmente os pacientes. Esse princípio está ligado ao conceito de prevenção quaternária.

3. Beneficência - esse princípio orienta que os profissionais de saúde têm a obrigação moral de atuar em benefício e interesse dos pacientes.

4. Justiça – esse conceito engloba a justiça distributiva, ou seja, com distribuição justa, equitativa e apropriada na sociedade, baseada em normas de cooperação social. No contexto da saúde, a justiça envolve o conceito de equidade. Para ser justo, o profissional de saúde deve atuar como um juiz, ou seja, deve ser imparcial, evitando ao máximo os aspectos que possam interferir na relação médico-paciente, sejam eles sociais, culturais, religiosos, financeiros ou outros. Os profissionais devem focar na distribuição equilibrada dos recursos para maior eficácia das ações, buscando alcançar o maior número de indivíduos na população.