A toxemia gravídica é a condição mórbida obstétrica, que costuma ocorrer após 20 semanas de gravidez e se caracteriza por hipertensão arterial e proteinúria. A conduta adotada vai depender da gravidade do quadro. Assim, temos o seguinte caso: Primigesta, 20 anos, 38 semanas, queixando-se de "dor na boca do estômago" e "pontinhos brilhantes" na vista. O exame clínico revela quadro de anasarca. PA: 190 x 130 mmHg e reflexos tendinosos facilmente percebidos. Ausência de atividade uterina. Movimentos fetais esparsos e BCF: 148 bpm. Proteinúria de fita: 3+. Ao toque vaginal: colo dilatado 3 cm, 60% e centralizando-se. Qual é a conduta adequada?
Questão
PE - Secretaria Estadual de Saúde do Estado de Pernambuco - SES PE
2015
Residência (Acesso Direto)
toxemia-gravidica-e102745acde3
A
Operação cesariana imediata.
B
Internamento hospitalar e iniciar alfametildopa 750 mg/dia, podendo associar um betabloqueador seletivo, se os níveis pressóricos não melhorarem nas primeiras 24 horas.
C
Administração de sulfato de magnésio, via intramuscular ou intravenosa, seguido do uso de nifedipina e observação da evolução do quadro nas próximas 48 horas por não se tratar de uma emergência obstétrica.
D
Utilização de benzodiazepínicos para prevenção das convulsões típicas da eclâmpsia e indução com ocitocina.
E
Administração de sulfato de magnésio intravenoso, por se tratar de uma iminência de eclâmpsia, seguido de hipotensor como hidralazina e indução do parto após estabilização do quadro.