Se no primeiro exame solicitado na primeira consulta para rastreamento de toxoplasmose, detectam-se anticorpos IgM, caso a gestação tenha mais de 16 semanas, deve ser feito imediatamente o teste de avidez de IgG, na mesma amostra de soro.

Na presença de anticorpos IgG positivos e IgM negativos, considera-se a gestante imune.

Entre os agravos a atômicos e funcionais decorrentes da toxoplasmose congênita, podem ser descritos restrição de crescimento intrauterino, morte fetal, prematuridade e/ou manifestações, clínicas e sequelas como microftalmia, lesões oculares, microcefalia, hidrocefaliia, calcificações cerebrais, pneumonite, hepatoesplenomegalia, erupção cultânea e retardo mental.

Embora não exista consenso sobre o real benefício do rastreamento universal para toxoplasmose na gravidez, o Ministério da Saúde recomenda a realização da triagem sorológica, principalmente em lugares onde a prevalência é elevada.

A maioria dos casos de toxoplasmose pode acontecer sem sintomas ou com sintomas bastante inespecíficos. Mesmo na ausência de sintomatologia, o diagnóstico da infecção aguda pelo Toxoplasma gondii na gravidez se reveste de importância, tendo como objetivo principal a prevenção da toxoplasmose congênita e suas sequelas.