Questão
SP - Universidade Federal de São Paulo - UNIFESP (Hospital Universitário da UNIFESP)
2009
Residência (Acesso Direto)
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Em relação ao tratamento da pré-eclâmpsia grave e/ou eclâmpsia, podemos afirmar que:
A
considerando o ritmo de diurese de pelo menos 50,0 ml/hora e dose de manutenção de 2,0 gramas/hora, os níveis plasmáticos seguros de sulfato de magnésio encontram-se na faixa de 10,0 a 15,0 mEq/L.
B
supondo que após 5 minutos da instalação das doses de sulfato de magnésio (4,0g/ev + 2,0 g ev/hora) em gestante com eclâmpsia, esta apresente nova convulsão, a melhor conduta para esta situação consiste na aplicação de 10,0 mg de diazepam IM e iniciar hidantalização.
C
nas situações de oligúria, o uso de diurético de alça ou expansão de volume pode trazer mais riscos que benefícios. O uso de drogas com ação vasodilatadora, como a hidralazina ou a dopamina, podem auxiliar na ampliação da diurese.
D
não existem razões aceitáveis para a adoção de conduta expectante em pacientes com pré-eclâmpsia grave com idade gestacional acima de 34 semanas. Após a estabilização de quadro clínico, caso se decida pela indução do parto, pacientes que estão utilizando sulfato de magnésio necessitarão de doses superiores de misoprostol e/ou ocitocina para indução ou condução do parto.
E
em pacientes com eclâmpsia, verifica-se a presença de menor relaxamento muscular. Por ocasião da cesárea, o uso de curare pode facilitar o bloqueio anestésico peridural, porém sua ação pode potencializar o efeito do sulfato de magnésio, induzindo parada respiratória.