GABARITO: ALTERNATIVA A

As neoplasias primárias do apêndice são infrequentes. Elas representam apenas aproximadamente 0,5% a 1% das neoplasias intestinais e são encontradas em cerca de 1% das amostras de apendicectomia. Os neoplasmas apendiculares compreendem vários tipos histológicos, amplamente categorizados como tumores neuroendócrinos e neoplasias epiteliais (adenocarcinomas). Cerca de 75% dos tumores neuroendócrinos primários do apêndice são neoplasias neuroendócrinas bem diferenciadas, com comportamento relativamente indolente. Na maioria dos pacientes, o carcinoide do apêndice é descoberto incidentalmente, após análise histopatológica do produto de apendicectomia realizada por outro motivo. Dessa forma, é necessário decidir se o paciente deve ou não retornar à sala de cirurgia para uma hemicolectomia direita. A simples apendicectomia será suficiente para àqueles pacientes com tumores neuroendócrinos bem diferenciadas com tamanho inferior a 1 cm. Hemicolectomia direita com linfadenectomia deverá ser realizada para aqueles pacientes com tumor > 02 cm ou tumores entre 1 e 2 cm quando localizados na base do apêndice, na presença de invasão mesoapendicular profunda (> 3 mm), margens positivas ou pouco claras, maior taxa proliferativa (grau ≥ 2) e invasão angiolinfática. Diferentemente da apendicectomia simples, a colectomia remove os linfonodos drenantes do apêndice e qualquer doença residual que possa permanecer na base do apêndice ou no mesoapêndice.

Um tumor carcinoide de 2,5 cm ao exame anatomopatológico do espécime cirúrgico (e ainda por cima, localizado na base do apêndice) deve ser submetido a hemicolectomia direita com anastomose primária entre o íleo e o cólon transverso, e linfadenectomia. A alternativa que contempla esta conduta é a letra “A”.

Vamos avaliar as demais alternativas: