GABARITO: ALTERNATIVA A

Estrategista, questão direta sobre tumores malignos do fígado! Atenção! A questão pede a neoplasia maligna mais frequente e não a neoplasia maligna primária do fígado mais frequente. Vamos lá?

O carcinoma hepatocelular (CHC) ou hepatocarcinoma (são sinônimos, ok?) representa 90% das neoplasias malignas primárias do fígado. Acomete preferencialmente homens, numa proporção de 8:1, com incidência maior entre a 6ª e 7ª décadas de vida.

A principal condição associada ao surgimento do CHC é a cirrose, independente da etiologia, incluindo hepatites virais B e C, álcool, hemocromatose e doença hepática gordurosa não alcoólica (DHGNA). Importante lembrar que a hepatite B é importante fator de risco para o aparecimento do CHC mesmo sem cirrose, pelas características oncogênicas do vírus!

Estima-se que pacientes com cirrose hepática tenham risco de desenvolver CHC de 20% em 5 anos, com elevada mortalidade e impacto na qualidade de vida.

Apesar de o CHC ser o tumor maligno primário mais frequente no fígado, não é a principal neoplasia maligna que encontramos nesse órgão. O fígado é um dos principais sítios de metástases de outros tumores e, por isso, as metástases são as neoplasias mais encontradas no parênquima hepático, mais comuns que o CHC. As principais metástases são decorrentes de neoplasias de cólon, mama, pâncreas, pulmão, estômago e trato urinário e melanoma.