O que o examinador quer saber: se você sabe os modelos e aplicação do fórcipe.

Estrategista, se você acha sacanagem ou não saber sobre os tipos de fórcipe, fique preparado pois sim, eles são cobrados nas provas de residência de várias instituições pelo Brasil.

Vamos revisar a diferença dos principais modelos de fórcipe utilizados e cobrados nas provas.

Mas indo direto ao ponto do "decoreba"da questão. Estamos diante do mais simples de ser lembrado e sempre falamos nas revisões.

O fórcipe de Piper é utilizado no parto pélvico diante da cabeça derradeira.

Como decorar isso?

DICA DA CORUJA: P de PIPER/ PÉLVICO

Restante, veja no quadro abaixo os pontos principais de dois outros fórcipe utilizados aqui no Brasil. Estas são as minhas apostas para você saber com mais detalhes.

Fórcipe de Piper: utilizado em apresentações pélvicas com dificuldade na expulsão final do polo cefálico (cabeça derradeira). Para ajudar a facilitar a memorização, lembre-se de P de PIPER/PÉLVICO.

Fórcipe de Simpson-Braun: apresenta uma articulação fixa por encaixe que impede a correção de assinclitismo. As colheres possuem fenestras e apresentam uma curvatura pélvica acentuada. Dessa forma, sua indicação limita-se à variedade com pega direta (occipitopúbica e occipitosacra) e a variedades oblíquas (a rotação não pode exceder 45°).

Fórcipe de Kielland: indicado principalmente nos casos de DISTOCIA DE ROTAÇÃO e de ASSINCLITISMO. É o único que corrige a variedade de posição transversa. Também possui fenestra na colher, com curvatura pélvica menos acentuada do que a de Simpson-Braun. Sua articulação é por deslize (o ramo direito vai sobre o ramo esquerdo, com dois botões, que orientam sua posição anterior), o que possibilita a correção do assinclitismo.