O uso regular de protetor solar evita o carcinoma espinocelular cutâneo no longo prazo, mas o efeito sobre o melanoma é controverso. A aplicação no longo prazo de protetor solar e o risco de melanoma cutâneo foi avaliada num ensaio prospectivo, randomizado e controlado. Na Austrália, 1600 residentes foram aleatoriamente distribuídos em um grupo de aplicação diária ou um grupo de aplicação à vontade de protetor solar na cabeça e nos braços durante 4 anos. Os participantes foram acompanhados durante 14 anos para verificar a ocorrência de melanoma primário. Nesse tempo, 8 novos casos de melanoma primário foram identificados no grupo de proteção solar diária (n=800) e 16 foram identificados no grupo de proteção solar a vontade (controle) (n=800).
Quantos indivíduos precisariam utilizar o protetor solar diariamente para evitar um caso adicional de melanoma primário nessa comunidade?