No verão 2014-2015, observou-se no Brasil a emergência de um agente infeccioso até então não descrito nas Américas, o vírus Zika. A maioria das infecções é assintomática. Os quadros sintomáticos caracterizam-se pela presença de exantema morbiliforme e hiperemia de conjuntivas, de curta duração, e frequentemente sem febre. Um estudo realizado em Salvador (BA) estimou que 70% da população foi infectada na primeira onda epidêmica. Cerca de um ano após a emergência, descreveu-se no país o quadro da síndrome congênita pelo vírus Zika, resultante da transmissão vertical. A síndrome congênita caracteriza-se pelo intenso comprometimento da neurogênese, resultando em microcefalia, hidrocefalia, hipoplasia do cerebelo, dilatação ventricular, comprometimento oto-oftalmológico e artrogripose.
As propriedades de infectividade, patogenicidade e virulência do vírus Zika podem ser classificadas respectivamente como: