O uso de roupas de cor clara e com mangas compridas, que permitam a visualização com maior facilidade do vetor da doença, após passeios ou a execução de atividades laborais em áreas de pasto é uma das medidas de prevenção recomendadas pela vigilância epidemiológica da febre maculosa.

Por ser uma doença de baixa letalidade e muito frequente na população rural do Brasil, a febre maculosa passou a figurar apenas nas listas de notificação compulsória de alguns municípios brasileiros, que sabidamente apresentam uma maior incidência esperada de casos da doença.

De acordo com o guia de vigilância epidemiológica do Ministério da Saúde, caso suspeito de febre maculosa pode ser assim definido: “indivíduo que apresente febre de início súbito, cefaleia, mialgia e que tenha relatado história de picada de mosquitos, e/ou tenha tido contato com animais domésticos e/ou silvestres, e/ou tenha frequentado área de transmissão de febre maculosa, nos últimos 15 dias.”

Diante de um caso suspeito de febre maculosa, a notificação deve ser feita de forma imediata, em até 24 horas, às três esferas possíveis: Secretarias Municipal e Estadual de Saúde e Ministério da Saúde.

A suscetibilidade ao agente etiológico é universal e a imunidade adquirida após a infecção é transitória.