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O que é ciclo cardíaco?
O ciclo cardíaco é a somatória dos eventos de contração e relaxamento que ocorrem em decorrência dos estímulos elétricos nos miócitos cardíacos. Ele se inicia no final da sístole atrial e termina após um novo ciclo de contração e relaxamento atrioventricular.
Quais são as fases do ciclo cardíaco?
O ciclo cardíaco é formado por 6 fases no total, são elas:
- Contração isovolumétrica;
- Ejeção ventricular;
- Relaxamento isovolumétrico;
- Enchimento Rápido;
- Diástase; e
- Sístole atrial.
Como ocorre o ciclo cardíaco?
A contração isovolumétrica marca o início da sístole ventricular e vai até a abertura das valvas semilunares. Nesse período, o volume ventricular permanece constante — o que explica o seu nome. O início dessa fase coincide com o pico da onda R no eletrocardiograma e com o início da primeira bulha cardíaca.
Na sequência da abertura das valvas semilunares, ocorre a ejeção ventricular, que se subdivide em duas fases, a ejeção rápida e a ejeção lenta.
Durante a fase de ejeção rápida, há um aumento abrupto na pressão ventricular e aórtica, redução acentuada no volume ventricular e grande aumento no fluxo sanguíneo da aorta.
Já a fase de ejeção lenta inicia-se após a curva de redução do volume ventricular diminuir de velocidade, um pouco antes do pico de pressão sistólica aórtica.
A fase de ejeção ventricular termina com o fechamento das semilunares, dando início a fase de relaxamento isovolumétrico, caracterizada por rápida queda de pressão ventricular sem alteração de volume. Essa fase perdura até a abertura das valvas atrioventriculares (AV).
Assim que ocorre a abertura das valvas AV, inicia-se a fase de enchimento rápido. Dessa forma, o sangue que está nos átrios passa rapidamente para os ventrículos relaxados. Com isso, há reduções nas pressões atriais e ventriculares e aumento súbito do volume ventricular.
Esse processo evolui para a diástase que equivale a uma fase de enchimento ventricular lento pelo sangue que vem das veias cavas e da veia pulmonar enquanto as valvas AV permanecem abertas.
Por fim, a sístole atrial ocorre na sequência da onda P do eletrocardiograma e consiste em uma contração atrial que termina de encher os ventrículos de sangue. Ela promove um pequeno aumento das pressões atriais, ventriculares e venosas e do volume ventricular. Dessa maneira, chega ao fim o ciclo cardíaco.
Como podemos ver, é fundamental a compreensão das curvas de pressão e volume e as respectivas associações com os fenômenos do ciclo cardíaco e o traçado do eletrocardiograma. Por isso, para facilitar a compreensão, existe o diagrama de Wiggers que correlaciona todas essas variáveis e que está a seguir:
Sístole e diástole
A sístole e a diástole ventriculares são compostas por uma soma de eventos do ciclo cardíaco, sendo que as fases de contração isovolumétrica e ejeção correspondem à contração ventricular, ou seja, à sístole. Enquanto, as fases de relaxamento isovolumétrico, enchimento rápido, diástase e sístole atrial, compõem o relaxamento ventricular, ou seja, a diástole.
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