Dispneia: o que é, tipos e tratamento!

Dispneia: o que é, tipos e tratamento!

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O que é dispneia?

A dispneia caracteriza-se como uma dificuldade para respirar, tenha ou não o paciente consciência dessa alteração. Geralmente, ela é constatada pelo médico ao realizar o exame físico, ao observar, por exemplo, a frequência respiratória, o uso de musculatura acessória, a presença de cianose central ou ao medir a saturação de oxigênio.

Quais são as causas de dispneia?

Quais são as causas de dispneia?

As causas de dispneia podem ser classificadas em:

  • Atmosféricas;
  • Obstrutivas;
  • Parenquimatosas;
  • Pleurais;
  • Cardíacas;
  • Toracomusculares;
  • Diafragmática;
  • Teciduais; e
  • Com origem no sistema nervoso central.

As causas atmosféricas são aquelas relacionadas a ambientes pobres em oxigênio como em grandes altitudes ou ambientes com atmosfera alterada, com redução da concentração normal de oxigênio por algum motivo. 

As causas obstrutivas surgem quando há alguma redução do calibre das vias aéreas respiratórias, que vão desde a faringe até os bronquíolos. Podem ocorrer em diversas doenças como faringite, laringite, asma, DPOC, entre outras.

Já as causas parenquimatosas são aquelas que afetam a troca da barreira alvéolo-capilar, deixando o processo mais lento. Condensações alveolares, como ocorre na pneumonia, são exemplos clássicos dessa causa de dispneia.

Por sua vez, as causas pleurais são aquelas que, ao afetar a pleura, impedem a adequada expansibilidade pulmonar. Os principais exemplos são o pneumotórax e os derrames pleurais. 

As causas cardíacas, devido ao mau funcionamento do coração como bomba, podem levar à congestão pulmonar, o que dificulta as trocas gasosas e, constantemente, causam dispneia. 

As toracomusculares são causadas por alguma alteração na dinâmica do movimento respiratório, como fraturas de costelas que podem gerar dificuldade na expansão pulmonar.

As causas diafragmáticas são aquelas que afetam o funcionamento adequado da contração e relaxamento do músculo diafragma, principal responsável pelos movimentos respiratórios. Pode ser citada como alteração diafragmática a paralisia, que pode ocorrer  em lesões altas de medula espinhal, por exemplo. 

As causas de origem tecidual são aquelas cuja dispneia é originada de um aumento do gasto de oxigênio pela periferia, como ocorre em atividades físicas intensas. 

Por fim, as causas com origem no sistema nervoso central podem ser subdivididas em duas classes: as de alterações de ritmo respiratório e as psicogênicas. As primeiras são causadas por alguma lesão que afete o centro respiratório no bulbo, já as últimas ocorrem, em geral, por hiperventilação, como acontece em crises de ansiedade.

Diagnóstico

Ao realizar o diagnóstico da causa da dispneia, o médico deve considerar a história que o paciente traz à consulta, como há quanto tempo os sintomas surgiram, fatores que melhoram ou pioram a dificuldade respiratória, sintomas associados como febre, tosse, dor torácica, doenças preexistentes, entre outros.

No exame físico, a inspeção, palpação, percussão e ausculta do tórax é de grande importância, pois os achados dessa etapa em conjunto com a história clínica irão permitir ao médico elaborar suas hipóteses diagnósticas.

Feitas as hipóteses, é possível realizar exames complementares para identificar a etiologia da dispneia, como radiografia de tórax, tomografia computadorizada, broncoscopia, entre outros. 

Tratamento das causas de dispneia

As formas de tratamento são tão variadas quanto a quantidade de doenças que podem causar a dispneia. 

Assim, nos tratamentos em que as causas são infecciosas,o objetivo deve ser eliminar a infecção, seja por uso de antibioticoterapia ou antimicóticos em bacterioses e micoses, por exemplo, ou conduta expectante com tratamento de suporte, na maioria das viroses. 

Em causas cardíacas, o tratamento deve compensar a insuficiência cardíaca, que pode ocorrer de forma medicamentosa ou cirúrgica, com troca de valva cardíaca ou transplante, por exemplo. 

As causas pleurais podem necessitar de colocação de drenos para a saída de líquidos ou do ar que está ocupando o espaço pleural, sendo que em alguns casos mais recorrentes, podem ser feitas algumas cirurgias para reduzir as recidivas, como a pleurodese. 

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