Diversos problemas de saúde, tanto físicos quanto mentais, surgiram na pandemia, seja por consequências da Covid-19 ou pelo “novo normal” vivido nos últimos dois anos. Na questão física, médicos especialistas relatam um aumento significativo de queixas dos pacientes, sobre dor na lombar durante a pandemia. Se quiser saber mais, continue no texto!
Dores na coluna
Desde o primeiro caso registrado de Covid-19 no Brasil até os últimos meses, houve um boom nas buscas sobre o termo “dor na lombar”, variáveis como dor nas costas também bateram o recorde de pesquisas.
Em 2013, de acordo com a Pesquisa Nacional de Saúde feita pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 18,1% dos brasileiros já relatavam dores na coluna, inclusive na lombar, porém, um estudo levantado, em 2020, pela UFMG, Fiocruz e Unicamp revelou que, atualmente, o número de queixas subiu para 41%.
Esses números preocupam os especialistas, visto que com o distanciamento social, home office e aulas on-line, a maioria da população parou de se exercitar, além de começar a passar mais tempo sentado, comportamentos que afetam, de forma direta, a coluna, principalmente a região baixa da lombar.
Dor na lombar
Para os casos focados em dores lombares, o Hospital do Servidor Público Estadual (HSPE) da IAMSPE mostrou um aumento de 100%, no registro de pacientes que procuraram o pronto-socorro com queixas de dor na região lombar. Confira os números abaixo:
O hospital apontou também que os casos mais agudos têm os homens jovens como alvo, já os quadros crônicos, as mulheres idosas. Porém, em geral, o público afetado está entre os 30 e 50 anos.
Devido ao desconforto, cerca de 38% dos pacientes relataram que acabam se automedicando para livrar-se das dores, porém o médico especialista em coluna, Francisco Prado, alerta:
“A frequência das dores na lombar também precisam de atenção, porque a recorrência é sinal de problemas mais sérios. As principais causas são sobrecarga postural, distensão muscular lombar e artrose, problemas intensificados como a realização inadequada de exercícios físicos, postura incorreta e sedentarismo”
Ao se automedicar, o enfermo acaba mascarando os sintomas e o que pode ser visto como melhora, pelo do paciente, nada mais é do que um alívio momentâneo de sintomas, dificultando um diagnóstico mais profundo, que no final poderia se descobrir um caso mais grave, por isso, caso as dores continuem, procure um profissional.
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