Ciatalgia ou Dor no ciático: entenda!

Ciatalgia ou Dor no ciático: entenda!

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O que é e quais as causas da ciatalgia?

O que é e quais as causas da ciatalgia?

A ciatalgia é uma dor cuja origem é alguma perturbação do nervo isquiático. Geralmente, é causada por fatores que levam à compressão de alguma parte do nervo isquiático, tais como hérnia de disco, estenose medular, síndrome do piriforme – que é a passagem do nervo entre as fibras do músculo piriforme -, tumores, problemas ósseos, entre outras causas.

Quais os sintomas da ciatalgia?

A ciatalgia caracteriza-se por uma dor que irradia pelo trajeto percorrido pelo nervo isquiático, isto é, inicia-se na região lombossacra, passa pelos glúteos e desce pela coxa, continuando seu percurso pela face posterior dos membros inferiores. 

A dor apresenta-se mais comumente em forma de pontadas ou queimação e, na hipótese de hérnia de disco, piora com a realização de manobra de Valsalva. Além disso, a pessoa com essa queixa pode sentir formigamentos, perda de força ou redução de sensibilidade na região afetada. 

Anatomia da ciatalgia

Entender a anatomia do nervo isquiático é fundamental para localizar, durante os exames físicos e os exames complementares, onde está a compressão que causa dor ao paciente.

O isquiático é o maior nervo do corpo humano e tem origem no plexo sacral, a partir da conjugação das divisões anterior e posterior dos ramos anteriores dos nervos espinhais L4-S3. Ele entra na região dos glúteos pelo forame isquiático maior e passa inferiormente ao músculo piriforme. Em algumas variações anatômicas, porém, o nervo pode passar por dentro desse músculo, o que leva à síndrome piriforme. 

Por fim, o nervo desce pela parte posterior da coxa e ramifica-se em nervo fibular comum e nervo tibial. O isquiático não inerva os músculos da região glútea, porém inerva todos os músculos do compartimento femoral posterior.

Diagnóstico

O diagnóstico é eminentemente clínico, visto que na grande maioria dos casos a anamnese e o exame físico bastam para caracterizar a dor. Caso haja suspeita da existência de alguma anormalidade que possa trazer maiores repercussões clínicas – como um tumor – ou quando há outras hipóteses diagnósticas a serem excluídas – como polineuropatia -, também é possível realizar exames complementares.

Ressonância magnética e exames eletrodiagnósticos – como o estudo de condução nervosa associado à eletromiografia – são alguns dos exames complementares possíveis de serem feitos.

Qual é o tratamento para a dor ciática?

O tratamento varia conforme a causa da dor identificada pelo médico, porém há algumas estratégias não-invasivas, ou pouco invasivas, que podem proporcionar melhora nos sintomas, tais como:

  1. atividades físicas adaptadas;
  2. fisioterapia;
  3. analgésicos;
  4. anti-inflamatórios não esteroidais; e
  5. corticoides.  

A cirurgia é indicada apenas em casos mais graves, como: presença de tumores, síndrome da cauda equina – que pode levar à paralisia de membros – e hérnias de disco importantes. 

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