No domingo, 23 de março, mais de 17 mil candidatos participaram da primeira etapa do Revalida INEP 2025.1 — primeira edição do processo de revalidação de diplomas de medicina do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira deste ano.
Com a nota de corte estabelecida em 88 pontos para garantir a classificação para a segunda etapa do processo, os participantes foram avaliados por meio de duas provas teóricas: prova objetiva (P1), composta por 100 questões de múltipla escolha e, prova discursiva (P2), com 5 questões discursivas.
Nota de Corte Revalida INEP: entenda como a nota mínima é definida
Então, se você é um dos candidatos inscritos na primeira etapa do Revalida INEP 2025.1, ou está se preparando para a próxima edição, não deixe de conferir a correção dos professores especialistas do Estratégia MED, bem como a divulgação do gabarito oficial! Confira detalhes abaixo.
Gabarito oficial e Recursos Revalida INEP 2025.1
Com o gabarito e do padrão esperado de respostas preliminares divulgados no dia 26 deste mês, os candidatos terão até o dia 1º de abril para interpor recursos contra as questões e gabarito. Em seguida, o gabarito definitivo da prova objetiva será divulgado junto ao resultado definitivo da P1 e preliminar da P2 em 9 de maio de 2025. Confira:
E para ajudar os candidatos a elaborarem os recursos, os professores especialistas do Estratégia MED prepararam modelos, com a argumentação e referência bibliográfica de cada questão passível de questionamento da prova. Confira os recursos em nosso grupo do Telegram clicando no botão abaixo:
Caso necessário, o recurso precisa ser apresentado de maneira adequada e com uma estrutura correta e, como o Estratégia MED está presente em todas as etapas do Revalida, preparamos também um guia para te auxiliar neste momento. O “Guia Revalida: como elaborar um recurso irrecusável?” é gratuito e já está disponível clicando na imagem abaixo:
Correção Revalida INEP 2025.1 do Estratégia MED
Os professores especialistas do Estratégia MED estiveram ao vivo em nosso canal do YouTube comandando a correção de todas as 100 questões objetivas aplicadas, bem como as 5 questões discursivas, sanando dúvidas e sinalizando possíveis detalhes que possam ser passíveis de recursos contra questões ou gabarito preliminar, se necessário.
A transmissão da correção aconteceu no dia 23 de março e você pôde acompanhá-la neste mesmo texto, com a atualização simultânea do gabarito extraoficial. Confira:
Gabarito Extraoficial – Prova Objetiva (P1)
1 – B* | 21 – C | 41 – A | 61 – A | 81 – A |
2 – A | 22 – B | 42 – B | 62 – B | 82 – B |
3 – A | 23 – * | 43 – A | 63 – D | 83 – D |
4 – B | 24 – A | 44 – D | 64 – A | 84 – B |
5 – D | 25 – B* | 45 – A | 65 – C | 85 – C |
6 – C | 26 – D | 46 – B | 66 – C | 86 – B |
7 – B | 27 – D | 47 – D | 67 – D | 87 – B |
8 – B | 28 – B | 48 – C | 68 – C | 88 – D |
9 – A | 29 – A | 49 – D | 69 – D | 89 – C |
10 – C | 30 – B* | 50 – C | 70 – B | 90 – B |
11 – B | 31 – C | 51 – C | 71 – B | 91 – A |
12 – A | 32 – C | 52 – D | 72 – D | 92 – D |
13 – A | 33 – C | 53 – B | 73 – C | 93 – A |
14 – D* | 34 – B | 54 – A | 74 – D | 94 – B |
15 – A | 35 – C | 55 – C | 75 – C | 95 – A |
16 – B | 36 – A | 56 – C | 76 – A | 96 – B |
17 – B | 37 – B | 57 – C | 77 – D | 97 – D |
18 – D | 38 – D | 58 – B | 78 – D | 98 – A* |
19 – D | 39 – D | 59 – D | 79 – A* | 99 – C |
20 – B | 40 – D | 60 – B | 80 – D | 100 – D |
Gabarito Extraoficial – Prova Discursiva (P2)
1. a) Sim, é necessária a realização de exames confirmatórios. O teste rápido para hepatite B (HBsAg reagente) indica a necessidade de confirmar o diagnóstico por meio de exames como HBV-DNA (teste molecular), anti-HBc IgM, HBeAg. |
b) Sim, é necessário confirmar o diagnóstico com o exame de carga viral HCV-RNA (realizado por PCR). O teste rápido detecta o anti-HCV com alta acurácia, mas apenas a presença do HCV-RNA confirma infecção ativa. Caso o HCV-RNA seja indetectável, conclui-se que houve contato prévio com o vírus sem infecção crônica. |
c) Os exames essenciais incluem: – Provas de função hepática: ALT, AST, bilirrubina total e frações, tempo de protrombina (TP/RNI) e albumina, para avaliar o grau de comprometimento hepático. – Imagem: Ultrassonografia ou elastrografia hepática para detectar fibrose ou cirrose. |
d) 1 – Manejo clínico: seguir acompanhamento médico regular, realizar os exames complementares indicados e iniciar antiviral específico conforme a gravidade da infecção. 2 – Prevenção: testar contatos domiciliares e sexuais para hepatite B e C, além de evitar compartilhar objetos pessoas como lâminas de barbear, escovas de dentes e instrumentos perfurocortantes. |
2. a) Doença hemorroidária interna. |
b) Hemorroida interna grau III |
c) – Aumentar a ingesta de fibras para 25 a 30 gramas por dia e de líquidos; – Evitar alimentos constipantes e ingerir verduras, legumes e cereais em maior quantidade; – Melhorar a higiene local: evitar esfregar excessivamente a região perianal e realizar banhos de assento frequentes. |
d) Hemorroidectomia. |
3. a) Gasometria normal com tendência à acidose e hipoxemia. PO2 no limite inferior corroborando hipoxemia leve e PCO2 no limite inferior corroborando com taquipneia. Compatível com distúrbio ventilatório obstrutivo agudizado. |
b) – Brometo de ipatróprio; – Corticoide sistêmico; – Oxigênio complementar; – Corticoide inalatório em dose alta; – Considerar sulfato de magnésio, se refratário. |
c) Não. – Possibilidade de tentar VNI prioritariamente. Leve melhora após terapia inicial; – Ausência de: coma, PCR, apneia, respiração agônica, alteração do estado mental, fadiga progressiva, tórax silencioso. |
d) – Necessidade de O2, taquipneia, refratariedade ao uso de salbutamol, sibilos difusos, ou seja, sinais de crise grave. |
4. a) A paciente apresenta contraindicações absolutas (categoria 4) para o uso de anticoncepcionais hormonais combinados, que são os antecedentes de trombose venosa e o tabagismo, sendo indicado a orientação para o uso de progestágenos exclusivos, ou DIUs. |
b) Perda de peso, cessação do tabagismo, tratamento adequado de cardiopatia. Avaliar rastreamento do câncer de colo uterino e triagem de situações de violência doméstica. |
5. a) – Testagem regular para a infecção pelo HIV e outras ISTs; – Uso de preservativos e gel lubrificante; – Diagnóstico oportuno e tratamento adequado da sífilis e outras ISTs; – Imunizações (vacina para hepatite A, hepatite B e papilomavírus humano); – Testagem de HPV oncogênico para o rastreamento do câncer de colo de útero; – Profilaxia pré-exposição (PrEP). |
b) – Teste para HIV; – Teste para sífilis; – Identificação de outras ISTs (clamídia e gonococo); – Teste para hepatite B; – Teste para hepatite C; – Função Renal; – Vacinação para hepatite B, hepatite A e HPV; – Avaliação do histórico de fraturas patológicas. |
c) – Exame pélvico/ginecológico para afastar processos infecciosos que contraindiquem o método; – Afastar infecções sexualmente ativas (cervicites e DIP), inclusive infecção por HIV e imunodepressão; – Orientar uso de preservativos (proteção de contágio de ISTs). |
O que é o Revalida?
O Exame Nacional de Revalidação de Diplomas Médicos Expedidos por Instituição de Ensino Superior Estrangeira (Revalida) é uma das principais provas relacionadas à revalidação de diplomas no Brasil. Organizada pelo Inep desde 2011, a avaliação é voltada para estrangeiros ou brasileiros que cursaram a faculdade de Medicina no exterior e querem exercer a profissão no Brasil.
Além do Revalida INEP, outras provas de revalidação de diplomas em medicina no Brasil coexistem, como Revalida USP, Revalida UFMT, Revalida UnirG, Revalida UEPA etc.
Inscrição no Conselho Regional de Medicina
A partir da aprovação no Revalida, os médicos podem conquistar o seu CRM, ou seja, registro dos diplomas junto ao Ministério da Educação e Cultura (MEC) e inscrição no Conselho Regional de Medicina.
Isso ocorre porque, no Brasil, segundo o Art.17 da Lei nº 3.268/1957, os médicos só poderão exercer legalmente a medicina, em qualquer ramo ou especialidade após registrar previamente os seus títulos, diplomas, certificados ou cartas no MEC. Além disso, após os registros, o profissional ainda deve prosseguir com a sua inscrição no Conselho Regional de Medicina do seu estado. Assim, o médico deverá atuar sob a jurisdição do local de seu registro e trabalho.
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