MEC lança programa ResidPG para integração de residência e pós-graduação na área da saúde
Foto: Rafa Neddermeyer/Agência Brasil

MEC lança programa ResidPG para integração de residência e pós-graduação na área da saúde

A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), vinculada ao Ministério da Educação (MEC), publicou hoje (16) a portaria que estabelece o Programa de Residência em Saúde Integrada à Pós-Graduação (ResidPG). A iniciativa busca integrar a formação em residência médica ou multiprofissional à pós-graduação stricto sensu, permitindo que residentes possam, simultaneamente, realizar mestrado ou doutorado. Confira o documento oficial publicado no Diário Oficial da União:

Objetivos do ResidPG

O principal objetivo do ResidPG é permitir a formação de profissionais altamente qualificados na área da saúde, capacitando e incentivando a permanência de mestres e doutores para atuar tanto no campo acadêmico quanto no Sistema Único de Saúde (SUS)

Ainda, o programa terá o incentivo à criação de redes de cooperação nacionais e internacionais e à interiorização da pesquisa, além de incentivar parcerias entre instituições de ensino superior, centros de pesquisa e hospitais, promovendo a inovação e a disseminação do conhecimento.

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Benefícios e financiamento

O ResidPG contará com o apoio da CAPES, que poderá fornecer bolsas de estudo, recursos de custeio e capital para as instituições participantes. A gestão dos recursos será feita pela Coordenação-Geral de Fomento a Ações Estratégicas (CGFAE), com possibilidade de colaboração de outras agências de fomento, ampliando as oportunidades de financiamento para o ResidPG.

Quais instituições poderão participar?

Programas de pós-graduação stricto sensu com notas de 5 a 7 e programas de residência médica ou multiprofissional são elegíveis para participar. Os hospitais de ensino, públicos e privados, e as instituições de ensino superior (IES) interessados deverão submeter propostas para avaliação por meio de chamadas públicas – ainda sem previsão de início – que definirão as modalidades de apoio, critérios de seleção dos residentes e mecanismos de acompanhamento.

A portaria também estabelece as competências dos coordenadores institucionais e orientadores, que deverão acompanhar e avaliar os residentes. Além disso, os participantes devem apresentar alto desempenho acadêmico, projeto de pesquisa aprovado por comissões de ética e serem aprovados em programas de pós-graduação reconhecidos pela CAPES.

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