Como é a Residência Médica de Clínica Médica do Hospital Israelita Albert Einstein
Créditos: Estratégia MED

Como é a Residência Médica de Clínica Médica do Hospital Israelita Albert Einstein

A residência médica de Clínica Médica no renomado Hospital Israelita Albert Einstein (HIAE) oferece aos residentes uma experiência enriquecedora e diversificada, permitindo que eles explorem diferentes cenários de prática e tenham contato com diversas especialidades

Neste contexto, os residentes destacam a importância do aprendizado e da autonomia dada pela instituição durante os estágios, bem como o contato frequente com atendimentos de emergência em pronto-socorros e salas de emergência, o que contribui para o desenvolvimento de habilidades práticas e liberdade na tomada de decisões

Assim, se o seu foco é aprender ao máximo com os experientes profissionais de um dos principais hospitais do país, conheça a residência médica de Clínica Médica do Hospital Israelita Albert Einstein e prepare-se para uma carreira médica promissora. Continue no texto e saiba mais sobre o programa!

A residência em Clínica Médica no HIAE

O Dr. Caio Augusto Pereira, residente de Clínica Médica no Hospital Albert Einstein, compartilha sua trajetória e experiências na renomada instituição. Com duração de dois anos e um total de 12 vagas anuais para residentes de Clínica Médica, a residência é gerida por dois preceptores principais, que conduzem o currículo e supervisionam os estágios. Os preceptores, contratados especificamente para essa função de ensino, são profissionais com ampla experiência na área.

A hierarquia nos estágios é bem definida entre R1, R2 e R3 para subespecialidades, além dos chefes responsáveis por área. O Dr. Caio destaca que, embora a maioria dos estágios conte com um chefe responsável, é comum que os R2 e R3 compartilhem a responsabilidade com o chefe nas tomadas de decisão e discussões.

Além disso, existem casos em que residentes de outras especialidades participam de estágios específicos junto aos residentes de Clínica Médica. Nessas situações, a relação hierárquica pode variar, mas Dr. Caio menciona que, em alguns casos, os R1 podem se posicionar quase que em igualdade com os residentes mais experientes, discutindo de forma colaborativa.

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Diversidade de estágios

Os estágios no R1 começam com a atenção primária à saúde, em que há contato próximo com pacientes e boas oportunidades de aprendizado. Em seguida, há o estágio na unidade de terapia semi-intensiva, que proporciona a experiência de lidar com casos mais graves. O R1 também vivencia estágios em cardiologia e neurologia, permitindo contato direto com as especialidades.

Já o R2 tem experiência em estágios de cuidados paliativos, oncologia e cirurgia geral no Hospital Municipal Vila Santa Catarina e no Hospital M’Boi Mirim. Esses hospitais, geridos pelo SUS, proporcionam a oportunidade de atender pacientes economicamente carentes, oferecendo recursos para um atendimento mais abrangente

Além dos estágios em enfermarias e ambulatórios, o R2 também possui contato com diversas especialidades médicas, como nefrologia e gastroenterologia, o que amplia a experiência clínica.

A progressão entre R1 e R2 é considerada suave, mas o diferencial está no acesso a mais especialidades no segundo ano da residência. Essa diversidade de estágios e a possibilidade de vivenciar diferentes áreas da medicina são aspectos valorizados pelos residentes do Hospital Albert Einstein.

Cenários de Prática

Comparado a outras residências, a Clínica Médica Geral é bastante valorizada no programa do Einstein, o que é visto como uma vantagem significativa no mercado de trabalho. Além disso, um aspecto positivo mencionado pelo Dr. Caio é o contato frequente com o atendimento de emergência em pronto-socorros e salas de emergência, em estágios no Hospital M’Boi Mirim, Municipal Vila Santa Catarina e na UPA Campo Limpo

Os residentes afirmam que o contato com casos mais intensos e o trabalho em equipe os estimula a desenvolver autonomia e habilidades práticas. Porém, a questão da autonomia varia entre os estágios, sendo mais presente em alguns serviços de menor complexidade e privados. Mas, no geral, os residentes avaliam que a residência proporciona um bom nível de autonomia, com supervisão adequada dos chefes, que sempre estão disponíveis para ensinar e tirar dúvidas.

O Dr. Caio Augusto destaca a importância de aproveitar ao máximo cada situação, mesmo quando a autonomia é mais limitada. Observar e aprender com os melhores profissionais do país é valorizado pelos residentes, que enxergam a experiência como uma oportunidade única de aprimorar suas habilidades clínicas e conhecimentos.

Jornada e Plantões 

A residência de Clínica Médica no Einstein oferece aos residentes uma rotina intensa, com uma carga horária respeitosa de 60 horas semanais, que é rigorosamente cumprida. 

Os plantões noturnos e de finais de semana, embora existam, são reduzidos em comparação com outras residências, permitindo maior flexibilidade para complementar a renda de forma saudável. Assim, os residentes possuem maior equilíbrio entre trabalho e vida pessoal, enquanto podem manter o foco em um aprendizado de qualidade. 

Parte Didática e Incentivo à Pesquisa

Na parte didática, os residentes têm acesso a uma série de aulas, com destaque para as quartas-feiras, reservadas para discussões de casos clínicos e apresentações de pesquisas científicas. Embora a realização de pesquisas não seja obrigatória, o hospital oferece incentivos e apoio para os interessados em explorar temas como Big Data.

Fica claro que a vivência na residência é marcada pela dedicação ao aprendizado, a troca de conhecimento entre os colegas e o respeito à hierarquia, o que torna a residência em Clínica Médica no Hospital Israelita Albert Einstein uma experiência enriquecedora. Ao permitir que os residentes explorem diferentes cenários de prática e ampliem sua autonomia gradualmente, o HIAE prepara os residentes para uma carreira médica promissora.

Descubra mais sobre o programa de residência médica em Clínica Médica no Hospital Israelita Albert Einstein com o bate-papo “Vida de Residente” entre o Dr. João Paulo Telles e o Dr. Caio Augusto Pereira, que realizou a residência da especialidade na instituição, no vídeo abaixo:

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