Como é a Residência Médica de Neurologia na UNESP
Créditos: Estratégia MED

Como é a Residência Médica de Neurologia na UNESP

Neste texto, exploramos a experiência da residência médica em Neurologia na Universidade Estadual de São Paulo (Unesp), destacando a abrangência da formação neste hospital com mais de 600 leitos e diversas especialidades. O Portal do Estratégia MED te contará mais sobre os três anos de residência, abordando rodízios, carga horária e evolução progressiva nos plantões. Continue no texto e descubra como funciona o programa!

A residência em Neurologia na UNESP

Para conhecer melhor a rotina dos residentes de Neurologia na UNESP, o Estratégia MED conversou com Carlos Hiago Ferreira, residente do primeiro ano de Neurologia na instituição. Carlos compartilhou sua experiência desde a aprovação até os desafios enfrentados na grande estrutura hospitalar da UNESP, localizada em Botucatu, São Paulo.

Com mais de 664 leitos e variadas especialidades, o Hospital das Clínicas de Botucatu oferece um amplo aprendizado na área de Neurologia, com procedimentos como trombectomia e protocolos de AVC. Carlos destaca a importância do contato com a parte neurológica desde o primeiro ano da residência, que é misto e inclui também experiência clínica.

Rotina através dos anos

Ao longo dos três anos de residência, os residentes têm a oportunidade de rodar em ambulatórios, enfermarias e no pronto-socorro da Neurologia, além de realizar plantões que cobrem diversos setores

Porém, no segundo ano, o foco se volta mais para a assistência, com ênfase no pronto-socorro e na unidade de AVC. Já no terceiro ano, a residência apresenta maior variação de estágios opcionais, tanto internos quanto externos, incluindo neurofisiologia e cuidados paliativos.

A carga horária varia semanalmente, proporcionando uma experiência abrangente aos residentes. Carlos destaca a média de seis a oito plantões por mês e a diversidade de rodízios, incluindo cuidados paliativos e UTI neurológica.

Ensino teórico e clima entre colaboradores

Carlos destaca a parte teórica da residência como sensacional, com aulas semanais de neuroanatomia e semiologia no primeiro ano. As aulas teóricas continuam nos anos seguintes, abordando temas diversos como neurovascular, sono e cognição.

O clima entre os residentes é descrito como acolhedor e Carlos destaca a ausência de pressão excessiva por parte dos chefes. 

Pontos positivos e negativos

Ao recomendar a residência, Carlos ressalta a importância de entender o perfil de atendimento e destaca a relevância da experiência na urgência. Ele salienta que o foco na urgência e emergência é intenso desde o R1, mas lamenta que a parte ambulatorial não seja tão explorada. Carlos Hiago enfatiza sua satisfação com a escolha da residência enquanto sugere melhorias na valorização da experiência ambulatorial.

Mesmo assim, a Neurologia na UNESP oferece uma formação completa, preparando os residentes para os desafios da prática clínica e neurológica, proporcionando uma base sólida para suas carreiras médicas.

Descubra mais sobre o programa de residência médica em Neurologia na UNESP com o bate-papo “Vida de Residente” entre a professora Ana Luiza Viana e Carlos Hiago Ferreira, atual residente dessa especialidade na instituição, no vídeo abaixo:

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