Reprodução Assistida: o que é, atuação, residência médica e mais
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Reprodução Assistida: o que é, atuação, residência médica e mais

Neste artigo, o Estratégia MED te explica melhor o que é a Reprodução Assistida, as diversas áreas de atuação dos profissionais especializados e como a residência médica nessa área pode preparar os médicos para proporcionar o melhor atendimento possível. Continue lendo para entender como o profissional pode fazer a diferença na vida daqueles que enfrentam desafios para conceber naturalmente. Confira!

O que é a Reprodução Assistida

Reprodução Assistida é um conjunto de técnicas médicas que auxiliam indivíduos e casais a conceber filhos quando encontram dificuldades para engravidar naturalmente. Essas técnicas incluem procedimentos como inseminação artificial, fertilização in vitro (FIV), injeção intracitoplasmática de espermatozoides (ICSI), entre outros. A Reprodução Assistida envolve a manipulação de gametas (óvulos e espermatozoides) e embriões em laboratório para aumentar as chances de gravidez.

Este campo se apoia em conhecimentos avançados de embriologia, endocrinologia, genética e medicina reprodutiva, sendo fundamental para atender a demanda crescente por tratamentos de infertilidade.

A representante da especialidade é a Associação Brasileira de Reprodução Assistida (SBRA), assim como a Sociedade Brasileira de Reprodução Humana (SBRH) e a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO).

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Áreas de Atuação para o profissional

Os profissionais especializados em Reprodução Assistida atuam em diversas frentes para proporcionar um atendimento integral e eficaz aos pacientes com problemas de fertilidade. As principais áreas de atuação incluem:

  • Consulta e diagnóstico: realização de anamneses detalhadas e exames físicos para identificar fatores que afetam a fertilidade masculina e feminina, além de interpretar exames específicos de infertilidade.
  • Tratamento clínico e cirúrgico: desenvolvimento e aplicação de planos de tratamento que podem incluir terapias medicamentosas, procedimentos cirúrgicos para correção de anomalias anatômicas, e técnicas de Reprodução Assistida de baixa e alta complexidade.
  • Monitoramento e intervenção: uso de ultrassonografia para monitorar a indução da ovulação e a estimulação ovariana, além de realizar procedimentos como inseminação intrauterina, captação oocitária e transferência embrionária.
  • Gestão da qualidade e segurança: implementação de sistemas de gestão e garantia da qualidade em laboratórios de fertilização in vitro, além de gerenciar riscos e assegurar a comunicação eficaz dentro da equipe multidisciplinar e com os pacientes.
  • Pesquisa e educação: envolvimento em pesquisa científica para desenvolver novos métodos e melhorar os existentes, bem como a educação continuada da equipe de saúde, dos próprios pacientes e de futuros especialistas em Reprodução Assistida.

Residência Médica em Reprodução Assistida

A Residência Médica na Área de Atuação de Reprodução Assistida é destinada a médicos que já concluíram a residência em Ginecologia e Obstetrícia como pré-requisito. O programa possui a duração de um ano e, durante este período, os residentes devem receber formação que abrange desde a teoria até a prática.

Ao término da residência, de acordo com a matriz de competência do programa, espera-se que o profissional domine diversas competências, entre elas:

  • Avaliação diagnóstica: realizar anamnese e exame físico detalhado, compreender e interpretar exames relacionados à infertilidade, encaminhando para equipes interdisciplinares quando necessário;
  • Conformidade legal e científica: conhecer e aplicar as legislações vigentes, utilizar evidências científicas na prática clínica e avaliar o custo-efetividade dos procedimentos diagnósticos e terapêuticos;
  • Planejamento terapêutico: desenvolver e implementar planos de tratamento individualizados, monitorar e ajustar protocolos de estimulação ovariana, e realizar procedimentos de Reprodução Assistida;
  • Habilidades técnicas: dominar técnicas de ultrassonografia, inseminação intrauterina, captação oocitária, transferência embrionária e procedimentos de criopreservação de gametas e tecidos;
  • Gestão e comunicação: aplicar sistemas de gestão da qualidade, comunicar-se efetivamente com pacientes e equipes, liderar e mediar conflitos, bem como valorizar o atendimento multiprofissional.
  • Produção científica: realizar e apresentar trabalhos científicos, contribuindo para o avanço da área de Reprodução Assistida.

Atualmente, 17 vagas para Reprodução Assistida estão autorizadas pela Comissão Nacional de Residência Médica (CNRM) no Brasil. Entre as instituições que ofertam o programa estão o Hospital das Clínicas de Porto Alegre (HCPA), o Hospital Mater Dei – Unidade Santo Agostinho, e o Hospital Materno‐Infantil de Brasília (HMIB).

Confira a matriz de competência do programa de Residência Médica em Reprodução Assistida no Brasil:

Ainda, após cumprir a carga horária da residência médica – padrão-ouro – ou do curso de especialização em Reprodução Assistida, o profissional deve realizar o Exame Nacional para Obtenção do Certificado de Área de Atuação em Reprodução Assistida, sob responsabilidade da FEBRASGO. 

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